FOLHA AO VENTO
Dias longos,
noites perpétuas...
O silêncio grita
a solidão em mim contida.
Sonhos frágeis,
desfolhados pelas trapaças do destino.
Fantasias despidas pela realidade
de um tempo implacável e ligeiro.
A angústia sempre tão latente
corrói as esperanças,
destrói as lembranças
e ocupa o coração sem abrigo,
que mendiga por um amor amigo.
Existência inexistente,
sentimentos adormecidos,
emoções enfraquecidas
nas decepções sofridas.
As estrelas perderam o brilho e fugiram,
luar me escondeu seu sorriso;
um céu desocupado de luzentes astros,
carregado de nuvens escuras
invade meu frio espaço
e nele me refugio, em saudades...
Pois neste vazio, ora me encaixo!
Desejando que a brisa sopre meu pranto
e minhas preces cheguem aos seus ouvidos...
Com você sou calmaria,
quando aporto em seus braços, sou completa
e a vida brota livremente.
Sem você, fico sem rumo,
perco o prumo...
Sou folha solta, ao sabor do vento
e morro lentamente...
2005
Dias longos,
noites perpétuas...
O silêncio grita
a solidão em mim contida.
Sonhos frágeis,
desfolhados pelas trapaças do destino.
Fantasias despidas pela realidade
de um tempo implacável e ligeiro.
A angústia sempre tão latente
corrói as esperanças,
destrói as lembranças
e ocupa o coração sem abrigo,
que mendiga por um amor amigo.
Existência inexistente,
sentimentos adormecidos,
emoções enfraquecidas
nas decepções sofridas.
As estrelas perderam o brilho e fugiram,
luar me escondeu seu sorriso;
um céu desocupado de luzentes astros,
carregado de nuvens escuras
invade meu frio espaço
e nele me refugio, em saudades...
Pois neste vazio, ora me encaixo!
Desejando que a brisa sopre meu pranto
e minhas preces cheguem aos seus ouvidos...
Com você sou calmaria,
quando aporto em seus braços, sou completa
e a vida brota livremente.
Sem você, fico sem rumo,
perco o prumo...
Sou folha solta, ao sabor do vento
e morro lentamente...
2005