Meia-noite
Não vejo porque não ver
Além, através do escuro
Pois, sei que diz meu nome,
Para tuas paredes sobrecarregadas.
Ah, majestoso sol,
Encobrira teu brilho de horas
E a mim completamente,
Encobrira de insônia e espera.
Há silêncio e roncos de meia-noite;
Há silêncio e respiro simultâneo...
Deixe-me sentir o frio,
E este, sentir a minha inquietação.
Por onde andam aqueles sonhos,
E aqueles falsos pesadelos,
Que não me fazem prever o dia
Nem rever o teu marco horizontal...