O BALANÇO DA REDE
A cerca de arame farpado,
Ao redor do quintal,
No meio, a casa branca com varanda,
E numa rede você a balançar;
Pra lá e pra cá...
Pra cá e pra lá...
No canto da sala o som ligado,
A música impar de Zé Ramalho,
Preenche o ar;
“Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz...”.
Certamente os seus pensamentos,
Ultrapassam os limites do seu lar;
E num rasgo profundo,
Voam explícitos pelo mundo...
E por fim tentam aterrizarem em meu coração;
Um pouso forçado, quase feliz,
Não foi possível;
A neblina da dor,
Encobriu completamente a pista,
E o único recurso foi voltar para o seu lar.
Para o balanço da rede;
E a música continuava a tocar;
“Você é a orquídea negra... é a dor do dia-a-dia...,
Você é a flor da agonia...”
A cerca de arame farpado,
Ao redor do quintal,
No meio, a casa branca com varanda,
E numa rede você a balançar;
Pra lá e pra cá...
Pra cá e pra lá...
No canto da sala o som ligado,
A música impar de Zé Ramalho,
Preenche o ar;
“Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz...”.
Certamente os seus pensamentos,
Ultrapassam os limites do seu lar;
E num rasgo profundo,
Voam explícitos pelo mundo...
E por fim tentam aterrizarem em meu coração;
Um pouso forçado, quase feliz,
Não foi possível;
A neblina da dor,
Encobriu completamente a pista,
E o único recurso foi voltar para o seu lar.
Para o balanço da rede;
E a música continuava a tocar;
“Você é a orquídea negra... é a dor do dia-a-dia...,
Você é a flor da agonia...”