Do outro lado
Na rua Estreita escureceu em dia no alvorecer de mais um...
Todos se foram, me deixaram
e quando mais precisei,
desnortearam-se!
Da banda de cá só choros,
da banda de lá já nem sei,
e na rua Estreita sem saída, cheguei!
Emparedado, crucificado,
coração já não sente o que antes sentia
e por nada talvez, um sorriso só queria!
Os sonhos despedaçados,
em fragmentos espalharam-se,
mas procuro achar-me no caminho de volta,
onde tento refazer dos meus planos e sonhos,
aquele recomeço quando mesmo sozinho.
E na rua Estreita a passos largos caminho,
à procura de quê eu não sei,
a menos que seja eu mesmo!