CIDADE DESERTA
(Ps/176)
O vento leva os pensamentos
à cidade deserta e carente de alento.
Flui como a flor da alcachofra bela,
rabisca pelo céu de estrelas, atento.
A Via-Láctea surpresa suspira aromas,
enquanto a lua brilha e segue seu caminho,
os pensamentos solitários se reduzem e
a cidade deserta sente frio, gravita carinho,
olhos penetrantes, exasperados sem destino
mendicantes e deprimidos procurando um caminho.
Os grandes sentimentos apodrecem nos cortiços
do espírito que não pode mais ouvir e
apenas desejos correm no sangue e no peito
louco, que sem razão já não pode amar
e a cidade deserta suspira, perdida,
pelo amor que aguarda e tarda ... e
como uma alcachofra florida,
Aflorar!
(Ps/176)
O vento leva os pensamentos
à cidade deserta e carente de alento.
Flui como a flor da alcachofra bela,
rabisca pelo céu de estrelas, atento.
A Via-Láctea surpresa suspira aromas,
enquanto a lua brilha e segue seu caminho,
os pensamentos solitários se reduzem e
a cidade deserta sente frio, gravita carinho,
olhos penetrantes, exasperados sem destino
mendicantes e deprimidos procurando um caminho.
Os grandes sentimentos apodrecem nos cortiços
do espírito que não pode mais ouvir e
apenas desejos correm no sangue e no peito
louco, que sem razão já não pode amar
e a cidade deserta suspira, perdida,
pelo amor que aguarda e tarda ... e
como uma alcachofra florida,
Aflorar!