HOJE EU VI
(Ps/173)
A decadência em metros quadrados,
O tempo corroer a estagnação,
A brecha no tampo e no tempo!
As estátuas cansadas envelhecidas,
O restauro mal acabado,
Letras faltantes, números sequenciados,
Corredores mais largos, outros atravancados.
Sacos de lixo com caliça e folhas de coqueiros.
Pessoas cerceando sem saber onde,
Homens sentados e uniformizados de etnias diversas,
Visão panorâmica disforme de gritos sem dor,
O turista gringo com cavalete e máquina
Perguntando por Tom Jobim!
Vi Cazuza no castelo em granito rosa.
Olhei em volta, a favela um pouco acima
Do mausoléu, de mármore de Carrara.
O sol ofuscou meu olhar o suor escorreu!
Tentei rezar, mas não pude. Continuei a andar...
O enorme portão de ferro inda longe à chegar.
Apressei o passo, suor frio e ansiedade
Hoje adentrei ao espaço vi e senti
A solidão do Paço,
Para a vida eterna.
(Ps/173)
A decadência em metros quadrados,
O tempo corroer a estagnação,
A brecha no tampo e no tempo!
As estátuas cansadas envelhecidas,
O restauro mal acabado,
Letras faltantes, números sequenciados,
Corredores mais largos, outros atravancados.
Sacos de lixo com caliça e folhas de coqueiros.
Pessoas cerceando sem saber onde,
Homens sentados e uniformizados de etnias diversas,
Visão panorâmica disforme de gritos sem dor,
O turista gringo com cavalete e máquina
Perguntando por Tom Jobim!
Vi Cazuza no castelo em granito rosa.
Olhei em volta, a favela um pouco acima
Do mausoléu, de mármore de Carrara.
O sol ofuscou meu olhar o suor escorreu!
Tentei rezar, mas não pude. Continuei a andar...
O enorme portão de ferro inda longe à chegar.
Apressei o passo, suor frio e ansiedade
Hoje adentrei ao espaço vi e senti
A solidão do Paço,
Para a vida eterna.