CÉU DE DORES

nenhum alguem,

nenhum relogio, lua

ou qualquer coisa que me pudesse dar noção de tempo

de cometas que atravessaram

meu cinsento ceu de dores

de lagrimas

ou raios que nem sei donde vêm...

Nemhum olhar ou luz

que me desse direção de caminho

um sopro que me demonstra-se um carinho

ou apego a um alguem

mesmo que inexistente.

um aperto de mão que me fizesse sentir

menos inexistivel.

insiguinificante

pequena e mirrada.

Um ser

que não é e nem consegue

ser

desprovida de saudaveis lembranças

insegurança

e nem uma saudade pra me aliviar a alma

Nada pode fazê-la voltar

e o pior

nada pode fazê-la ir

deixar de existir

tudo me remete a ela

até a equivocada idéia de não pensar

para não reviver.

na inesgotavel luta para me sentir um pouquinho melhor

do que realmente sou.

Daiana Roza
Enviado por Daiana Roza em 29/10/2012
Código do texto: T3958682
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