ÁH! QUANDO EU TE PEGAR...
Se me escondo de tí, certamente de mim também me oculto
Em mim, voce habita
Minhas noites e dias, que antes tão abandonadas sombrias
Minha carência de alegria e simples razão, intuição ou inspiração...
Não existia.
Calada tantas noites, em meus linhos...
Volvia-me em desalento e agonia
Indelével, tormento era a minha principal companhia
Mirando-me no espelho taciturna em total melancolia...
Era assim que me via
Como justificar, tanto desencanto tantos descaminhos
Resolvi não por engano
Abrigar-te de forma calma, assumir minha agonia
Transorma-la em poesia
Em tons pastéis cintilantes pra disfarçar a falta da sinfonia
Assumi, minha insólita paixão...
Quero sorver todo teu fel, minha companheira... Desilusão !
As chaves vou encontrar... Vou abrir todas as portas
escancarar, sorver a vida.
Vou brincar de corre e pega...e quando eu pegar... rsssssss...