DESPEDIDA
Odir Milanez
Despedida triste, eu sou!
Revolteando a memória,
não me vejo orgulho ou glória
no ser que quis e não fui.
Eis-me no fim de uma estrada
vinda do nada, sem nada,
dês que o nada em nada influi.
Andei andanças, até
que me vi visão sem fé,
até que de mim descri.
À minha volta, só eu.
Minha sombra se perdeu
quando do sol me perdi.
Nessa estrada, ora vazia,
deixei rastros de poesia,
rastros que o vento apagou.
Agora, sentado em mim,
espero, sem pressa, o fim
do resto que me restou...
Despedida triste, eu sou!
JPessoa/PB
24.10.2012
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...
Odir Milanez
Despedida triste, eu sou!
Revolteando a memória,
não me vejo orgulho ou glória
no ser que quis e não fui.
Eis-me no fim de uma estrada
vinda do nada, sem nada,
dês que o nada em nada influi.
Andei andanças, até
que me vi visão sem fé,
até que de mim descri.
À minha volta, só eu.
Minha sombra se perdeu
quando do sol me perdi.
Nessa estrada, ora vazia,
deixei rastros de poesia,
rastros que o vento apagou.
Agora, sentado em mim,
espero, sem pressa, o fim
do resto que me restou...
Despedida triste, eu sou!
JPessoa/PB
24.10.2012
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...