SOLIDÃO
A escuridão que me devora
alimenta-se dos meus sonhos.
É faminta e não vai embora,
vive a velar o meu sono.
Fechou a janela da minha alma
e trancou meu coração.
Secou dos meus olhos as lágrimas
e meu corpo deixou sem reação.
Mutilou a poesia,
roubou minha imaginação,
dá me de presente todos os dias
a ingrata solidão.