Anoiteceu...

E eu estava ali sentada

No cais a pressentir tua volta...

E no murmúrio do silêncio

Onde aprisionei minha razão

Meus olhos fecharam em desalento

Embriagando a minha solidão!

Em sonhos agonizantes ao alvorecer

Quando gaivotas dilaceram o mar

Com seus gritos e canções

Hipotéticas...

Quebrando o silêncio célere

Qual o tempo e o vento

somente vejo sombras deste segredo

Guardado na alma...

O amor tão magoado

Que o tempo não destrói da lembrança

anseio reprimido

de meu corpo sedento de ti... e o barco

navega no oceano da desilusão!