A POESIA ESTANCOU
A caneta sobre o papel...
recusa-se a escrever.
À minha frente contemplo o nada...
O vazio que restou.
Tudo se transformou em uma névoa
disforme e cinza...
E nada mais faz sentido.
Nem o barulho da chuva,
nem o frescor da manhã...
A poesia estancou!
E só restou aquele momento,
aquele olhar,
aquele beijo,
aquele adeus...