Leito Derradeiro

Com os olhos bem abertos, nada posso ver

E quando os fecho nenhum sonho vem

Eu me pergunto, por que insisto em querer

O que nunca terei, sempre vivi sem

Não posso dizer que estou vivo, não pareço

Trocaria minha vida por qualquer algo vulgar

Porque sempre acabo sozinho e entristeço

E nada nem ninguém pode, jamais, me ajudar

Eu lutei, dei minha alma, sempre fui forte

Entreguei meu coração, dei o meu melhor

Mas mesmo os melhores sucumbem à morte

Nada pode ser feito quando chega o pior

A falha veio, não demonstrou piedade

Trouxe com ela o Fim, seu grande parceiro

Tomaram conta de mim, absorveu-me a maldade

Agora meu corpo jaze no seu leito derradeiro

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Versão original em inglês:

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3916614

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 07/10/2012
Reeditado em 07/10/2012
Código do texto: T3921395
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