Melancolia na Brisa Primaveril

Clara da Costa

Um poema sem rima,

abraçado em sintonia

pelo suave sopro da brisa,

veio acalmar a melancolia.

Entre as ondas melódicas do silêncio

o amor está adormecido

em completa ausência,

num vazio de tempo vencido.

Verdades e risos,

brincam às escondidas,

guardados em verdades que se calam

e que precisam ser esquecidas.

A vida continua

caminhando de mãos dadas com o tempo,

desenhando palavras ocas à lua,

rabiscando versos nas estrelas.

O sonho adormece

entre sentimentos envelopados,

em cada palavra que suavemente falece,

na brisa primaverial que balança as cortinas...

Clara da Costa
Enviado por Clara da Costa em 27/09/2012
Código do texto: T3905012
Classificação de conteúdo: seguro