Assim na terra, jamais no céu
Quina de prazeres indizíveis aos sentidos
faz sangrar o joelho do menino apressado nos corredores
mas não o impede de correr, sangra
Tua velha indisposta se prosta aos pés de imagens engavetadas
mal se dá conta os minutos pra seguinte distração
Corpulenta é a inércia, doentia é tua flama
Ele cruza a sala pesado como uma prenha
mas teu feto será gerado em brasa lúbrica
Na derme das ovelhas a liberdade contida
Os que desconhecem o seu caminho nunca estarão perdidos
uma busca, quase sempre brusca
contrafeito a sua vontade assim na terra, jamais no céu
Dia desses ao tornar no trajeto de sempre
consentiu com tua alma estranha a mudar o percurso
"o hábito é um demônio surdo, entretanto posso ouvi-lo"
Dando consequência aos passos
quebrou a esquina posterior ao desconhecido sem fitar rostos anônimos
Quantas aberrações e por todos visto como uma
Sois a virtude envolta nos braços da grande mãe
a mesma que se desmancha em gargalhadas esdrúxulas
promovendo na sala o mais fétido dos aromas
Desejou uma nova morte a voltar aquele lugar
Os primeiros sinais da noite adornavam o céu, ele, estático