SOLIDÃO
Sozinho na noite escura!
Sentindo o peito oprimido
Sangrado a alma de amargura!
Sufocando meus gemidos.
Sozinho, enclausurado em minha dor!
Adentrando no limiar da loucura,
Trespassado pelo dissabor!
Cavando minha sepultura.
Só, terrivelmente abandonado!
Acorrentado à solidão,
Com minha coroa de espinhos!
Só, terrivelmente abandonado!
Vagando a esmo na escuridão...
Caindo nas armadilhas dos caminhos!