Felicidade
A felicidade sorri como a menina marota,
Comi algo estragado?
Um cheiro de queimado à porta me olha cabisbaixo...
Nunca dei esperança a malandro,
Sempre cuidei de meus filhos com amor.
E agora, na soleira da janela,
uma casca enorme e vazia...
Brinco com as princesas e além de mim...
Vermelhas serão as rosas dadas por quem me conhece.
Sextas na feira,
as ruas do Rio são solidárias
Na idade média da vida,
O sorriso calado de quem come melacia na rua
Cospe as sementes,
Como se um dia também, fosse brotar.