Lenço Branco - Poesia de Fernando Matos
Voz baixa quase emudecida
olhar distante, especioso
vago na penumbra iluminada
por feixe de veracidade.
... Quem sou no caminho
que ando glorioso, ingênuo
e alma cândida?
Cerraram minhas palavras
no palco da Vida, hoje
olhar para trás é apenas
uma partida não mais
uma recordação melancólica.
Meus dedos acordam riste,
armas prontas para ceifar
os maus presságios.
Lograr alegria no mirar
de imagem relfetida no
espelho da carne humana.
Transpiro dúvidas, incertezas
almejo a tão desejada ventura
um adeus vai passar e apenas
ficar na relembrnaça o bailar
do lenço branco.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano