Visões...
Visões...
Quantas vezes, nem sei!
olhei nos teus olhos
cobiçando beijar teus lábios o
teu corpo distante que só possuí em sonhos...
Bebendo tua luz qual foras uma taça de
vinho tinto
transpondo nos poros de minha pele...
brotando prazeres e
arrepios...que encantavam-me !
Nasceste e minguaste em mim
apenas em minhas visões paranóicas
eterna torrente de encontros e desencontros
Faço-te poesia
canto-te em versos e prosas e
nas notas musicais do meu
agora silencioso piano...
qual se eu fora um poeta compondo
melodias de amor...
amante sem nunca ter sido!
Eu preciso encontrar meu caminho
descobrir quem eu sou?
Já não te vejo em sonhos
já não tenho mais visões de ti...
sumiste qual estrelas ao amanhecer...
e agora como viver sem este amor?