ARMADILHAS DA DEMÊNCIA
Mãe dela porque tanta educação?
Cadê o sol da beija-flor?
Não entregue a ela a emoção,
Que nos sabemos que só é dor...
Que música incerta, que coincidência.
Quanto mel, urso de pelúcia, ao som dos românticos,
Aos desgastes do coração e armadilhas da demência
Na queixa semanal, sempiterna dos semânticos.
E ela, também sofreu e pediu tempo ao tempo?
Deixando o poeta só, a sentir o último instante.
Poeta que não entende o não, piorando com o tempo.
Hoje você não me quer e o tempo segue adiante.