SETEMBRO
O sol ainda não se pôs
E a brisa toca o rosto da praia
Perto dos coqueiros
E dos bancos que ficam do outro lado
Os olhos pensam que ficam
Mas encontram ilhas
Que estão lá atrás
Na manhã
Os retratos olham da parede
E dizem que estão ali
Que estarão sempre ali
Mesmo depois que o sol se por
Apesar dos sinais
Que acedem a luz
Arnoldo Pimentel