Meu Desespero


Pelos quatro cantos da cidade
Em meio ao silêncio solto um grito
É meu desespero entre a calamidade
Dor no meu peito eu admito

Quero respirar, mas esta dor não deixa.
E tudo continua sendo como antes
Procuro quem ouça minhas queixas
Na esperança de levar minha vida adiante

Choro sem consolo em meio o abandono
Estendo meu corpo pela calçada
A ância louca me fadiga vem o sono
E durmo jogado na sarjeta desalmada


(Altair Feltz)
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Altair Feltz
Enviado por Altair Feltz em 17/09/2012
Reeditado em 17/09/2012
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