SAX
Um saxofonista rouco;
Aspira em som,
Sentimento que há pouco,
Tornou-se um dom.
Nas esquinas, avenidas, janelas;
Apartamentos, ruínas, quintais.
Regozijado som que vela,
De um rouco choro do a mais.
E a vida sempre aguardava;
A exaurir um som jaz.
E aquele louco gritava,
Como o rouco som de sax!