SOB O LUAR DE MINHAS NOITES

Nenhuma novidade no ar que respiro,

enquanto aspiro o vazio de horas infinitas.

Nenhuma beleza no que vejo,

enquanto o desejo consome meus dias,

desfazendo em mim as ilusões mais aflitas.

E nada mais persigo, apenas sigo.

E prossigo num divagar que é ausente.

Não fosse esse sentimento latente,

que insiste em não passar pelo futuro,

seria eu, não um cavaleiro andante

em busca do que não mais existe...

mas, uma nuvem breve e flutuante,

brilhando no alto de um céu escuro...

onde o luar ainda persiste.

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 16/09/2012
Código do texto: T3884199
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