Véspera de segunda

O Rio expõe sua arte

Em tempo de sol nas areias,

O mar aberto cobre de luz e felicidade a vista.

O Arpoador faz bem aos cariocas curiosos.

Sinto a brisa e um calor enorme, repleto de saudade.

O tempo nem espera o desejo amenizar.

Corredeiras de rios entre a floresta tropical, anunciam o amanhecer.

E o meu pobre coração apertado,

Na angústia dos fatos vividos,

Pede ao destino para desistir do medo de ser o pássaro,

O mico prego ou a jaguatirica...

E vivo o amanhecer sem dó.

No avanço da clareia que me habita,

Abre-se a trilha e no fim,

A Cachoeira da almas.

Revigora em meu corpo,

A perdida caminhada solitária.

Diana Balis, Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2012. Floresta da Tijuca, Cachoeira das Almas.