Solidão.

Solidão.

Quase sempre a solidão me chama,

e eu respondo,

quase sempre ela me acompanha,

nas tardes frias que demoram a findar,

ou nas noites quentes de luar.

Somos companheiras constantes,

na falta que faz o amor, ausente,

que às vezes é fogo abrasante,

ou chama que se apagou.

Por vezes é o vazio que teima em ocupar,

minha solidão e meu coraçao,

às vezes eu a deixo entrar,

outras vezes a mando embora,

da minha vida deixo fora,

para nunca mais voltar.

Nossos encontro são melancolicos,

falamos de saudade que ja me habitou,

e da constância marcante,

da felicidade exitante,

de um amor que não ficou.

Almira Souza

São Paulo/02/09/2012