Um Sopro de Desespero

Vibrações, confusas, indecifráveis

Sombra invadida pela solidão

Em dor, sofrimento, variáveis

Pessoas perdidas ao tempo, aflição!

O medo no qual sucumbi destruição

A pele fria exila recordação

De um ano que o calor devastara

A alegria, onde a luz desconhecia escuridão

O solo ainda era puro e macio

As árvores ainda figuravam o dia

A verdadeira angústia estava em desafio

Com o interior , invadido , melancolia!

O vento ao sul desprendeu-me da vida

Eu já não podia enxergar a luz,

Pois o breu que hoje me convida

Me deixou sua morada, vivência desinibida

Numa luta de cansaço e dor

Eu sempre fui meu próprio hospedeiro

Íntimo, solitário, desconhecido de amor

Levado a morte, por um sopro de desespero...

Roberto William
Enviado por Roberto William em 04/09/2012
Reeditado em 21/05/2014
Código do texto: T3865488
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