VIVER
(POE142)
Ah! Viver como se eu pudesse.
A ânsia tece minh’alma alva,
O cansaço rasga o véu da calma.
Sinto pesar os meus passos!
Nada em mim, nada... desejo.
Não quero ouvir, quero apenas dormir
O sono no meu canto escuro e só
Saciedade insaciada, feneceu!
Como o outono que se foi... Insatisfeita
Está a minh’alma, de viver.
Ilusão e utopia dualidade fugaz
Como o vento leva a vela a cair!
Ah! Viver, que sonho audaz
Neste silêncio do momento e
luz tépida,
do meu viver!
(POE142)
Ah! Viver como se eu pudesse.
A ânsia tece minh’alma alva,
O cansaço rasga o véu da calma.
Sinto pesar os meus passos!
Nada em mim, nada... desejo.
Não quero ouvir, quero apenas dormir
O sono no meu canto escuro e só
Saciedade insaciada, feneceu!
Como o outono que se foi... Insatisfeita
Está a minh’alma, de viver.
Ilusão e utopia dualidade fugaz
Como o vento leva a vela a cair!
Ah! Viver, que sonho audaz
Neste silêncio do momento e
luz tépida,
do meu viver!