VIVER
(POE142)


Ah! Viver como se eu pudesse.
A ânsia tece minh’alma alva,
O cansaço rasga o véu da calma.
Sinto pesar os meus passos!

Nada em mim, nada... desejo.
Não quero ouvir, quero apenas dormir
O sono no meu canto escuro e só
Saciedade insaciada, feneceu! 

Como o outono que se foi... Insatisfeita
Está a minh’alma, de viver.
Ilusão e utopia dualidade fugaz
Como o vento leva a vela a cair!

Ah! Viver, que sonho audaz
Neste silêncio do momento e
luz tépida,
do meu viver!

 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 01/09/2012
Reeditado em 06/08/2018
Código do texto: T3859763
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