Solidão

Quando o dia morre,

a melancolia reaparece

trazendo mais saudades

e solidão...

Quando a noite chega...

Vem vazia, escurecendo ainda mais

o meu coração...

Os fantasmas aparecem,

ficam vivos,

mexendo com a minha imaginação...

Ouço a sua voz, seus passos,

sinto o seu perfume

inundando toda a casa;

e como se fosse uma leve brisa

afaga-me,

para aliviar

a minha emoção...

É tão forte, parece verdade,

fisicamente está na minha mente,

de corpo presente,

sinto até a sua respiração...

Então só, a cama me espera,

triste e vazia.

Onde está ela?

abro a janela

prá confessar-me com as estrelas

olhar a lua cheia,

pra aliviar a depressão...

Em uma oração,

suplico ao céu,

para que me liberte,

que eu não seja mais réu

desses sentimentos

e que me dê à libertação...

É assim os meus dias,

e a noites de solidão;

vou levando com esperança,

lutando para te esquecer,

tentando aliviar o meu sofrer,

com fé terei a minha libertação...

Cláudio Domingos Borges

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 30/08/2012
Código do texto: T3857001
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.