Brincadeiras

Em minha alma de poeta

nada aquieta meu coração

nem mesmo meus poemas

que tomam formas em minhas mãos

nem mesmo meus desejos

que de tão loucos, se tornam vãos

Em minha alma de poeta

nada desperta meu coração

nem mesmo tuas mãos que percorrem

e socorrem meu corpo em chamas

em minha trágica ilusão

Em minha alma de poeta

todos os meus sentimentos

foram inventados por meu coração

sendo apenas brincadeiras de minha alma

com minha solidão

O Palhaço e o Poeta
Enviado por O Palhaço e o Poeta em 27/08/2012
Reeditado em 27/08/2012
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