O(s) dia(s) da Solidão.
Solidão, por que sempre estás ao meu lado?
Não bastava toda aquela perseguição
de anos idos, passados?
Agora me acalentas novamente nessa prisão.
Hoje não sei mais se te desejo ou não,
se te busco apreensivo como nos tempos caminhados
de passos hirtos contudo sempre solitários,
no fundo difusos, parados e retos, como os de um peão!
Não sei se és meu carma, meu destino impregnado,
de sempre ter de ficar sozinho,
ou simplesmente triste em meio ao caminho
Tanto pelas doenças quais sempre passo,
ou pelos poucos desatinos por mim cometidos,
só e somente te sinto, a cada dia que vivo.
Piegas? Dramático?
E daí, visto que somente poetizo?