SEMPRE A PRIMEIRA VEZ

Interação com o poema GRITO MUDO, da nossa querida NANA OKIDA (se alguém não a conheça - acho isso quase impossível) vá conhecer seus lindos, sensibilíssimos poemas

Nascer é como morrer

e a gente morre e nasce

nasce e morre

muitas vezes numa vida

mas a gente sempre esquece

de como se dói e se arrebenta

por isso toda vez

em que se morre

toda vez

em que se nasce

é sempre

como se fosse

pela primeira vez.

Publicação na tarde de 24 de agosto de 2012