SOLIDÃO
Fernando Alberto Couto
Caminhando à noite, na rua,
compassando meus passos,
banhado pelo denso sereno
e sob o brilho intenso da lua,
carente de teus abraços
e de teu olhar sempre terno,
minh´alma procura pela tua.
Pensei serem almas gêmeas
e que o mal nunca me atingiria,
pois, só quando te ausentas,
meu coração apaixonado pisoteias,
impondo-me essa cruel perfídia
que a distância complementa.
Aos poucos, nova companheira
se apossa de todo este meu ser
que parece ter achado a solução,
sem perceber que, traiçoeira,
sua nova parceira nunca iria dizer
que seu nome verdadeiro é solidão.
SP – 18/08/12
Fernando Alberto Couto
Caminhando à noite, na rua,
compassando meus passos,
banhado pelo denso sereno
e sob o brilho intenso da lua,
carente de teus abraços
e de teu olhar sempre terno,
minh´alma procura pela tua.
Pensei serem almas gêmeas
e que o mal nunca me atingiria,
pois, só quando te ausentas,
meu coração apaixonado pisoteias,
impondo-me essa cruel perfídia
que a distância complementa.
Aos poucos, nova companheira
se apossa de todo este meu ser
que parece ter achado a solução,
sem perceber que, traiçoeira,
sua nova parceira nunca iria dizer
que seu nome verdadeiro é solidão.
SP – 18/08/12