Lusco-fusco, luzes da cidade ( manhã iluminada)
Trancados nestes flats altos, nestes Apart-hotéis!
De frente aos monitores de seus computadores perdidos na rede de informações.
Em cada luzinha de janela, destes edifícios! Aglomerados em frente ao mar...
Nascem poemas nos meus olhos a mirar.
Quantas antenas, transmitindo ondas de rádio sob minha solidão.
Ondas intermináveis trazendo e levando os grãos das areias da praia.
Noite em frente ao mar... Um passeio entre as luzes sem fim.
Os postes de eletricidade fazem filas! E iluminam ate mais além.
Os barcos chegam os barcos partem!
Meus olhos! Vem e vão com os navios iluminados ao longe.
Ha à noite não para! Nos edifícios luzes acendem e apagam em muitas janelas.
Estende-se pela madrugada o ritmo alucinante da vida acontecendo subalterna ao impulso das carnes.
Paro para tomar um saquê, a madruga se acorda ainda mais nos bares.
Onde velamos nossa embriaguez juntos ao álcool volátil em nossas veias!
Estou só com todos os bêbados que voltam das festas!
Persigo a manhã com os olhos de cais de porto e ressaca.
Ex toto corte...( de todo coração!)
Quero facetar este feérico momento fidedigno, e fortuito!
De ver sobre o mar brilhando lantejoulas faiscantes do sol que se levanta.