Minhas saudades!
Minhas saudades me faz viajar, voo pelos momentos de prazer, navego pelas lágrimas salgadas do meu eu-empírico.
Ela domina-me, assusta-me, tortura-me...
Por vezer, dá-me alegrias, faz-me sorrir, lembrando que também pode ser agradável a sentir. Mas quase sempre vem pra machucar um coração longíncuo de alegrias.
Saudades sempre vêm em momentos de profundo pensar, como a uma água que assenta as suas impurezas sentimentas no coração.
Galhos que cantam com o vento, vento que canta como choro de Orfeu...
Ela tem o poder de levar-me a distantes momentos de divagação absorta... poética...
Ela leva-me rio acima, cachoeira abaixo...
Faz-me sentir e refletir a vida...
Saudades...
Ah!, saudades!!!