DIANTE DO IMPONDERÁVEL

Algumas vezes na vida

Tive sonho e os persegui

E não foi por medo que

Um dia possa ter desistido de alguns...

Agora, não muito tempo depois,

Encontro-me ainda no caminho

Perseguindo sonhos que cada vez mais

Parecem estar próximos da utopia...

Eu não tenho sonhos utópicos

Eu não penso no imponderável

Eu não penso em nada impróprio

Não para a minha felicidade...

Só percebo que o meu rio

Jamais correu para o mar

Ele faz o caminho inverso

Estou no alto da montanha

E lá do alto abraça-me o medo

Não dos sonhos, mas do imponderável,

Não do amor, mas da maldita solidão

Sou uma ilha rodeada de gente...

_________________________

20.08.12

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 19/08/2012
Código do texto: T3837576
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.