DESATO

Relento, acalento, momento

A vida é um eterno passa tempo

Você aprende a dar valor ao instante

Depois nem se lembra mais quem era antes

E tudo se vai com o vento

A Fênix ressurgiu das cinzas

O amor se vai e só nos resta o pó

Nossa garganta até parece dar um nó

Se esse tal alguém se vai

Você sem ele

Só se imagina só

Fica sofrendo a espera do desato desse nó

Chorando com teu cheiro no lençol

Vem desatar

Vem desprender

Vem deslaçar

Vem libertar

Libertar o meu falar e te dizer o meu saber

Te dizer que TE AMO

Mesmo até quando eu não souber mais

Tudo o que o tempo faz

O vento desfaz.

Recife, 15 de Agosto de 2012 23h19

Dedicado à Jéssica Bartilotti

Mírcia Andrade
Enviado por Mírcia Andrade em 15/08/2012
Reeditado em 25/10/2012
Código do texto: T3832646
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