Madrugada Triste

Lindo rodar por Sampa madrugada a fora

Observar prédios, carros, personagens alegóricos,

Odores vulgares...ascendo o cigarro já abandonado...

Baforadas na madrugada fria...me sinto só..

A pessoa mais solitária do mundo...

A moça sem máscara...

Sou fera triste escondida na alegria dos dias

No pretume da noite a melancolia comum

Aos poetas boêmios...

Aquele que não tem um amor mal acabado

A inspiração escorre pelo dedos com areia fina

Bendita dor necessária!

As três da madrugada...olho para as putas,

Obscenas guerreiras encardidas do amor de ontem

Bêbados caídos pela calçada...

Guris e gurias em frente a inferninhos...

Eu rodando, rodando inundada na solidão sem fim...

Lu Portaux
Enviado por Lu Portaux em 11/08/2012
Código do texto: T3825644
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.