Minha adorada
Deixarei que doa em mim o desejo de tocar teus lábios.
Afinal, o que te oferecer?! Estou sempre tão errado!
E no entanto, mesmo por caminhos equivocados
Sinto que meus passos seguem teu rastro...
E minha solidão deseja tua companhia...
Não te tenho. E esta é minha maldição!
Mas quando surges na lembrança...
Ah, pequena, urro para ser o mais amaldiçoado,
se posso te ter, ao menos nessa casta prisão!
Estou só, mas possuo-te os lábios
Então venha, adorável ilusão.
Venha, que preciso de seus beijos mais cálidos,
Venha, que preciso esquecer da solidão...