silhuetas emadeiradas
A tênue doçura do anoitecer
Qual negra estampa a intentar ofuscar o pôr do sol
Porém, a noite, imenso dossel,
Chega grave, incisiva, decide para quem vive só
Só como o sol a esconder-se por detrás das silhuetas emadeiradas
Resta ao meu olhar, úmido, como a lente da câmera
A réstia deste sol a instar mais uma única vez
Sob a árvore que impõe seu silêncio
E traz consigo as estrelas da noite solitária...