Caminhar sozinho

Então, dei um beijo no rosto como se estivesse falando até breve ou até logo, ou, quem sabe, seria um adeus.

Só Deus sabe como e por onde posso andar... De fato, não sei nada e nem ao menos a estrada vou optar.

Caminho por onde o sol nasce, mas olho onde eu não vejo. Por mais que eu não o veja, sinto-o.

É o calor constante. Minha roupa está molhada, meu rosto trêmulo.

Eu me despedi, porque queria caminhar sozinho, porque eu necessito pensar.

Pensar, pensar e pensar. Mas, também, preciso reagir e agir,

Enquanto vejo o mundo se iludindo, de saber qual o papel a cumprir neste cronograma vitalício.

Mas que vida em apuros! Mal me cuido, mal quero saber dos meus apuros.

Vivo, por si só, mas vivo.

Renato F. Marques

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 02/08/2012
Código do texto: T3809558
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