NOS CONFINS DO SERTÃO
NOS CONFINS DO SERTÃO
Curvo-me a ti,
oh galhos secos
que correm a margem
da estrada de betume.
Seus bois definandos
pelos sol amargo
e o vento com lagrimas
nos olhos.
Na imensidão do sertão
digo não á um grito
que ecoa entre pedras e cascalhos
na alvorada triste.
Curvo-me a ti
oh crianças descalsas que vendem
bugigangas na praça
aonde a fé anda de alpargatas.
Curvo-me a ti
como curva o largato
diante ao gavião,
que diz não.