O seu silêncio
O seu silêncio me agride,
Me fere e me magoa.
Cala o meu sentimento
E destrói a minha razão.
O seu silêncio me ofende,
Me ignora, me destrata,
Me entristece e me desaba.
O seu silêncio,
Qual lâmina afiada,
Dilacera a minha carne e
Estraçalha a minha emoção.
Se ao menos eu conseguisse
Traduzir o seu silêncio,
Acalmaria a minha alma aflita.
E quem sabe assim eu entendesse
O que fiz para merecer
A sua solidão.
O seu silêncio não percebe
Que uma palavra bastaria
Para devolver–me a alegria
E tirar-me deste impasse.
E, por certo eu saberia,
Que não feri o seu coração.
Mas, o silêncio absoluto
Foi a sua escolha.
Ele é impenetrável e cruel
Nada mais a fazer...
E mesmo sem entender,
Só me resta aceitar.
Talvez eu nunca saiba
O porquê do seu silêncio.
O porquê de ferir o meu terno sentimento.
E, até quem sabe um dia,
Antes que a vida acabe,
Você consiga perceber
Que perdeu o meu coração.
(Ceiça Esch-2012)
O seu silêncio me agride,
Me fere e me magoa.
Cala o meu sentimento
E destrói a minha razão.
O seu silêncio me ofende,
Me ignora, me destrata,
Me entristece e me desaba.
O seu silêncio,
Qual lâmina afiada,
Dilacera a minha carne e
Estraçalha a minha emoção.
Se ao menos eu conseguisse
Traduzir o seu silêncio,
Acalmaria a minha alma aflita.
E quem sabe assim eu entendesse
O que fiz para merecer
A sua solidão.
O seu silêncio não percebe
Que uma palavra bastaria
Para devolver–me a alegria
E tirar-me deste impasse.
E, por certo eu saberia,
Que não feri o seu coração.
Mas, o silêncio absoluto
Foi a sua escolha.
Ele é impenetrável e cruel
Nada mais a fazer...
E mesmo sem entender,
Só me resta aceitar.
Talvez eu nunca saiba
O porquê do seu silêncio.
O porquê de ferir o meu terno sentimento.
E, até quem sabe um dia,
Antes que a vida acabe,
Você consiga perceber
Que perdeu o meu coração.
(Ceiça Esch-2012)