Esquiva...

Meia noite

não ouço nada...

Meus olhos

meninas traquinas

passeiam esse branco...

Blandicíe da alma

concede algum júbilo...

Sou una com tudo...

Muda

sem dar-me ao estresse

caminho livre

meio à quermesse

emotiva...

Nada me caça

prossigo à esquiva...

De nada me privo

e estou satisfeita

Afeita ao que é

não me rendo ao lamento

não deixo que o vento

me agite ao luar...

Sob o nanquim

me deixo ficar...

Tal qual me permito

sem mais me velar...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 20/07/2012
Reeditado em 22/07/2012
Código do texto: T3789122
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