Metamorfose
Pensamentos, sentimentos,
Embarcam em meus comigos,
No espaço da ilusão.
Uma estrela brilha
Centelhas de luz abraçam-me...
Minh ’alma sorri.
Abre-se uma porta.
Onde me levará os meus comigos?
Nada me detém.
Sou liberdade, ação...
Sigo adiante.
Neste percurso,
Ora claro ora escuro...
Me pego a riscar letras.
Palavras surdas dilatam sonoridades...
Frases são construídas,
Destruídas, reconstruídas...
Reproduzo pensamentos.
Sentada em um banco,
ao lado, uma janela.
Vejo o tempo descortinar-se.
Verdes montanhas, savanas, porteiras, serrados...
Raios de sol que vem e que vão,
à medida que as nuvens o cobrem.
Gados pastoreiam
Ruminam o sabor da vida que levam.
Se a vida tem cor, por que não enxergar?
O tempo passa e o gosto da felicidade
permanece nas entranhas do inconsciente.
Quero sentir o sabor de outras vidas.
Sensação nova, que me enriqueça a alma,
Que suscite sentidos aos meus olhos, aos meus ouvidos,
Emoções profundas,por que não?
Que faça calar o vento e gritar a brisa.
Não quero viver somente o imprescindível!
Desenho traços,
Crio expressões...
É minha fantasia inventar-me
Reinventar-te cada dia.
Aguarde só um momento...
Ao meu lado há um assento
Está a sua espera.
Será que você virá?
Não tem tempo? Eu sei...
É próprio do tempo decidir o tempo certo!
Ainda não é tempo...
Olho a minha destra...
Vejo o horizonte a me acenar.
É difícil aceitar a hipótese de um eclipse solar.
Mentira ou verdade. Preciso constatar.
Se bom ou ruim eu quero experimentar.
Afinal nasci pra ser amada.
Viver desarmada aos vícios de amar
Caminho contra o vento.
Abro a janela da alma pra sentir o cheiro da brisa.
Convido-te a flutuar comigo num balé de graças.
Um divino e suave perfume exala,
São as rosas vermelhas carmim
Seus espinhos são defesas naturais
Preservativo da vida, e nada mais.
Raiozinho de sol,
Aquece as manhãs gélidas de inverno.
A saudade transcende.
Meus olhos se fecham.
Faço uma prece:
Senhor obrigado!
Obrigado por me manter no casulo.
Aguardando minha metamorfose.
A esperança em mim não morre.
Na alegria e na dor, honro o meu dono,
Como uma flor à espera da primavera.
Aguardo paciente o milagre da vida.
O momento de desprender-me,
O casulo se abrir,
E uma nova mulher ressurgir.
Asas coloridas dançarão o balé do amor,
Vida gestada no silêncio e na dor.
Misterioso tempo...
A viagem termina.
A estação esperada chegou.
Saúdo-te,
Renascida!
Primavera da vida!
Pensamentos, sentimentos,
Embarcam em meus comigos,
No espaço da ilusão.
Uma estrela brilha
Centelhas de luz abraçam-me...
Minh ’alma sorri.
Abre-se uma porta.
Onde me levará os meus comigos?
Nada me detém.
Sou liberdade, ação...
Sigo adiante.
Neste percurso,
Ora claro ora escuro...
Me pego a riscar letras.
Palavras surdas dilatam sonoridades...
Frases são construídas,
Destruídas, reconstruídas...
Reproduzo pensamentos.
Sentada em um banco,
ao lado, uma janela.
Vejo o tempo descortinar-se.
Verdes montanhas, savanas, porteiras, serrados...
Raios de sol que vem e que vão,
à medida que as nuvens o cobrem.
Gados pastoreiam
Ruminam o sabor da vida que levam.
Se a vida tem cor, por que não enxergar?
O tempo passa e o gosto da felicidade
permanece nas entranhas do inconsciente.
Quero sentir o sabor de outras vidas.
Sensação nova, que me enriqueça a alma,
Que suscite sentidos aos meus olhos, aos meus ouvidos,
Emoções profundas,por que não?
Que faça calar o vento e gritar a brisa.
Não quero viver somente o imprescindível!
Desenho traços,
Crio expressões...
É minha fantasia inventar-me
Reinventar-te cada dia.
Aguarde só um momento...
Ao meu lado há um assento
Está a sua espera.
Será que você virá?
Não tem tempo? Eu sei...
É próprio do tempo decidir o tempo certo!
Ainda não é tempo...
Olho a minha destra...
Vejo o horizonte a me acenar.
É difícil aceitar a hipótese de um eclipse solar.
Mentira ou verdade. Preciso constatar.
Se bom ou ruim eu quero experimentar.
Afinal nasci pra ser amada.
Viver desarmada aos vícios de amar
Caminho contra o vento.
Abro a janela da alma pra sentir o cheiro da brisa.
Convido-te a flutuar comigo num balé de graças.
Um divino e suave perfume exala,
São as rosas vermelhas carmim
Seus espinhos são defesas naturais
Preservativo da vida, e nada mais.
Raiozinho de sol,
Aquece as manhãs gélidas de inverno.
A saudade transcende.
Meus olhos se fecham.
Faço uma prece:
Senhor obrigado!
Obrigado por me manter no casulo.
Aguardando minha metamorfose.
A esperança em mim não morre.
Na alegria e na dor, honro o meu dono,
Como uma flor à espera da primavera.
Aguardo paciente o milagre da vida.
O momento de desprender-me,
O casulo se abrir,
E uma nova mulher ressurgir.
Asas coloridas dançarão o balé do amor,
Vida gestada no silêncio e na dor.
Misterioso tempo...
A viagem termina.
A estação esperada chegou.
Saúdo-te,
Renascida!
Primavera da vida!