O NADA EXISTE
Meu olhar perdido absorto
Na viela só um nada a frente
E pedaços de tempo morto
Num clima de verão quente
Até o chão parece ferver
Na monotonia do ambiente
E um redemoinho a preencher
A triste ausência de gente
Minha alma vaga sem rumo
E dentro do nada eu sumo
No quadro mórbido e triste
Pra buscar não sei o que
E olhar o nada pra ver
Que ele é real e existe