Julgamento de uma santa

Emergindo na escuridão és tão perigosa

Que encanta todos com esse falso brilhar

Quem és tu, maldita flor espinhosa

Quando vós vejo, fere o meu olhar

Como orvalho em cristal, desce com calma

Pende e cai doce, mas como uma faca fere a alma

Oh! Desgraçada intensa agonia

Maldito são seus espinhos que fundo feria

Mas tu de linda flor virginal

É agora a louca prostituta da orgia

E nas pétalas cheias de segredo, agora és tão banal

Mas tu, prostituta que de tudo ria

Agora lagrimas entre os espinhos, florescia

E no inferno, prostituta tens sua nova santa moradia

(amos)

Amos
Enviado por Amos em 09/07/2012
Reeditado em 30/09/2012
Código do texto: T3768491
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