Não Posso Dizer Que Estou Sozinho
Não posso dizer que estou sozinho
Olho ao meu redor e tanto eu vejo:
A dor ao meu lado, o vazio a caminho
O amor morrendo e também o desejo
Ainda há a sombra que me acompanha
A única que nunca abre mão de mim
Mas vejo de longe uma figura estranha
Mudou-se a estrada, seria o fim?
Resolvo correr, mas levando comigo
Os sentimentos frustrados que tenho
A figura sumiu, onde está? Eu instigo
Procuro em todo lugar, com empenho
Então noto que não há mais nada ao meu lado
Sinto um vento frio, me dá tremedeira
Aparece a figura com o nome "Morte" estampado
Fui pego, ela é esperta, chegou sorrateira...
(Se tornando a minha mais nova companheira)