O EXTREMO DA SOLIDÃO


Sozinho no mundo,
No mundo, imundo,
Afundo... bem fundo,
No rio da vida.

Mas, sou resistente,
Não morro afogado,
No curso desse rio indiferente,
Sozinho eu nado...

Até quando?
Não sei...

Sozinho estou,
Sozinho eu sou,
Sozinho eu vou,
Para onde...?
Não importa!
Quem se importa?

A dor é cortante,
A solidão tira o sono,
A expressão do meu semblante;
É de pleno abandono.

E sozinho na lida,
No curso do rio,
Sofrido da vida,
De tão só; para não chorar,
...Eu simplesmente rio.