Nada Mais
Sou uma bagunça incrível
Que procura por alegria
Mas, por ser tão desprezível
Só o que eu encontraria
Um buraco, um vão eterno,
Que é estranho e omisso
Um servo do inferno
Preso por um feitiço
Ele toma conta de mim
É tudo que sou agora
Tudo que posso ser, é o fim
Aplauda e irei embora
Feche as cortinas, jogue flores
E cante um réquiem audaz
Para todas as malditas dores
Pois eu não sou nada mais!
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Versão original em inglês:
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3750366