Nada Mais

Sou uma bagunça incrível

Que procura por alegria

Mas, por ser tão desprezível

Só o que eu encontraria

Um buraco, um vão eterno,

Que é estranho e omisso

Um servo do inferno

Preso por um feitiço

Ele toma conta de mim

É tudo que sou agora

Tudo que posso ser, é o fim

Aplauda e irei embora

Feche as cortinas, jogue flores

E cante um réquiem audaz

Para todas as malditas dores

Pois eu não sou nada mais!

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Versão original em inglês:

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3750366

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 29/06/2012
Reeditado em 29/06/2012
Código do texto: T3750834
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